quinta-feira, 21 de março de 2013

Manaus na mira do turismo Panamazônico

Foto: Chico Batata - Vista aérea de Manaus
O prefeito Arthur Virgílio Neto tornará a Associação Panamazônia um órgão de utilidade pública. A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira, 18, após reunião com a ex-presidente do Equador, Rosália Arteaga, o embaixador da Bolívia, Jerjes Justiniano, e o presidente da Associação, Belisário Arce, realizada no Palácio Rio Branco, localizado no Paço Municipal, Centro. “A Associação Panamazônia congrega, do ponto de vista político e social, a perspectiva de uma unidade efetiva da região da Amazônica, visando o desenvolvimento sustentável. Por isso, vamos mandar uma carta a Câmara Municipal de Manaus, considerando de utilidade pública a Associação, que até para efeitos fiscais é algo vantajoso”, afirmou o Arthur Neto.
A Prefeitura de Manaus também se dispôs a estreitar os laços culturais entre os países que formam o território Panamazônico – Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, além do território ultramarino da França, a Guiana Francesa. A ideia é criar programas de intercâmbio cultural por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (ManausCulT).
“Temos que encontrar mecanismos de oferecer Manaus como a capital Panamazônica, criando oportunidades para que os turistas conheçam e invistam no turismo ecológico da Região, caso contrário, durante a Copa de 2014 essa demanda será direcionada para outros cidades-sedes do sul do Brasil”, defendeu Belisário Arce.
A Associação Panamazônia tem sede em Manaus e atua no fortalecimento de uma identidade amazônica comum entre os povos que vivem na Região, desenvolvendo programas de combate à pobreza e geração de renda e promovendo o intercâmbio cultural, educacional e científico entre os países que partilham a Amazônia Continental.
Rosália Arteaga considerou que é preciso criar uma interconexão entre as cidades que fazem parte da Panamazônia Continental. “Visitei muitas vezes Manaus e me sinto comprometida com as causas locais, porque somos irmãos e enfrentamos situações semelhantes entre os nossos países, como a própria falta de comunicação”, pontuou a também conselheira da Associação Panamazônica.

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